Ventajas de registrarse
SEFIT
Disponible

P004 Identificação e quantificação de ácidos fenólicos nas folhas de Vitex megapotamica por CLaE-DaD. Revista de Fitoterapia 2012; 12 (Sup. 1): 65.

de Brum TF, Piana M, Frohlich JK, Boligon AA, Zadra M, Froeder ALF, Athayde ML
P004 identificação e quantificação de ácidos fenólicos nas folhas de Vitex megapotamica por CLaE-DaD T.F. de Brum , M. Piana , J.K. Frohlich , A.A. Boligon , M. Zadra , A.L.F. Froeder , M.L. Athayde Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Prédio 26, sala 1115, 97105-900, Santa Maria, Brasil. A espécie Vitex megapotamica, usualmente conhecida como tarumã, pertence à família Verbenaceae e é utilizada na medicina popular como antiinflamatória, diurética, hipocolesterolêmica, em casos de reumatismos e afecções cutâneas, diminuição de peso corporal, dentre outros. Este trabalho teve por objetivo identificar e quantificar por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) compostos presentes no extrato bruto e frações diclorometano, acetato de etila e butanol de V. megapotamica. O material vegetal seco e moído foi submetido à maceração hidroalcoólica (EtOH:H2O 70:30, v/v). Após esse período, o conteúdo foi filtrado, obtendo- -se assim o extrato hidroalcóolico que foi concentrado em evaporador rotatório, à temperatura inferior a 40°C, para eliminação do etanol obtendo-se assim, o extrato bruto. Após a eliminação do etanol, o extrato aquoso resultante foi colocado em ampola de separação para extração líquido/líquido com solventes de polaridade crescente: diclorometano, acetato de etila e n-butanol, até esgotamento. Por fim, as frações obtidas foram concentradas a secura no evaporador rotatório. O extrato bruto e as frações foram analisadas por CLAE-DAD (Shimadzu). A cromatografia de fase reversa foi conduzida com a coluna Phenomenex C-18 (4,6mm x 250mm), utilizando como fase móvel A (ácido acético 2%) e B (metanol), com fluxo 0,8 ml/min e volume de injeção de 40 μl de acordo com o método de eluição por gradiente de Evaristo e Leitão (2001) levemente modificado.(1) Os extratos foram avaliados em triplicata, quanto à presença de ácido clorogênico e rosmarínico e a confirmação da presença destas substâncias se deu pela comparação dos tempos de retenção e espectro de absorção (na faixa de 230 a 400 nm) dos picos. Curvas padrões das substâncias foram preparadas na faixa de 2,5 a 45,0 μg/ml para a quantificação (método do padrão externo). Através da análise por CLAE-DAD foi possível demonstrar a presença de ácido clorogênico (tR = 21,6 min) e ácido rosmarínico (tR = 32,18 min). A quantificação reve- lou a presença de ácido clorogênico no extrato bruto (0.87±0.01 mg/g) e nas frações diclorometano (0,74 ± 0,06 mg/g) e butanol (1,23 ± 0,05 mg/g) no comprimento de onda de 327 nm. O ácido rosmarínico foi identificado no extrato bruto e quantificado nas frações diclorometano (10,67 ± 1,13 mg/g), acetato de etila (54,11 ± 0,30 mg/g) e butanol (13,65 ± 0,13 mg/g), no comprimento de onda de 330 nm. Os ácidos rosmarínico e clorogênico são conhecidos por possuírem propriedades antioxidantes, como agentes sequestradores de espécies radicalares.(2,3) O ácido clorogênico, embora encontrado em menor concentração nos extratos de V. megapotamica, é um dos compostos encontrados na maioria das espécies de plantas. Esses resultados indicam que V. megapota- mica possui compostos químicos responsáveis por capturar radicais livres, o que proporciona a realização de novos experimentos voltados com a atividade antioxidante, dentre outras ações biológicas. Agradecimentos: CAPES referências: 1. Evaristo, I.M., Leião, M.C. (2001) Silva Lusitana 9,135-141. 2. Cao, H.et al.(2005) J Mol Struct 719, 177-183. 3. Kiss, T. et al. (1989) Polyhedron 8, 2345-2349.